O Mês do Filme Documentário 2025

Émilie faz um filme para tentar compreender o maior mistério do universo: sua mãe, Meaud. Avó genial, criança quebrada, mãe punk, feminista espontânea, ela fascina tanto quanto angustia. O filme convida a mergulhar numa odisseia íntima, uma viagem intergaláctica pela psique.

É a história de uma turma de um colégio da periferia que adota um método pedagógico coletivo. Baseado em uma aliança entre alunos, seus pais e os professores, ele apresenta 100% de aprovação no vestibular nos últimos cinco anos.

APRENDER, levantar a mão, não se enganar. Ter vontade que a professora ou o professor diga: “Está bem”. Saber ler, escrever, contar: nem sempre é fácil… APRENDER com as crianças, perceber nos olhos delas o que trava, encorajá-las, ajudá-las. Fazê-las ler, cantar… No pátio, APRENDER a conversar em vez de brigar. APRENDER: tudo isso acontece em uma escola primária da República, em uma cidade nos arredores de Paris.

Sasha, um jovem garoto de 7 anos, vive como uma menininha desde os 3 anos de idade. O filme acompanha sua vida cotidiana, os questionamentos de seus pais, irmãos e irmã, assim como a luta constante que sua família enfrenta para fazer entender sua diferença. Corajosa e determinada, Karine, a mãe de Sasha, lidera uma batalha incansável impulsionada por um amor incondicional por seu filho.

Bairro da Goutte d'Or em Paris, metrô Château Rouge, colégio Georges Clémenceau. Carregados por sua despreocupação e suas feridas, os adolescentes precisam crescer. Eles constroem suas personalidades, se perdem, se buscam. Os adultos tentam guiá-los, apesar da violência do sistema.

Swan tem 8 anos. Para se proteger do mundo exterior que a invade, ela vive no campo, longe do barulho. Nesse ambiente preservado, ela construiu um universo poético e nos convida a entrar. Um retrato sensível na perspectiva de uma criança.

Tudo começa com as fotos de uma família. Uma família desconhecida, que no entanto temos a impressão de conhecer. No centro: esse menino. Quem é ele? Qual é a sua história? E se cada indivíduo fosse também o herói involuntário de um conto? Uma investigação familiar vertiginosa, onde realidade e ficção se misturam até, por vezes, se confundirem.

As amizades do ensino médio podem durar a vida inteira? Uma coisa é certa: em pouco tempo, Aurore, Nours, Jeanne, Diane e as outras estarão se despedindo de seus quartos de pensão, nadando no Drôme e fazendo festas nas montanhas. Louison cortará seus dreads e a pequena família se separará. Para alguns deles, não é a primeira vez e isso dói ainda mais...

Junho de 2021 marca o fim do ano escolar no liceu de Hénin-Beaumont. Linda e Irina são melhores amigas. Entre dois vídeos no TikTok e as aulas de ciências, elas se confidenciam sobre suas famílias, seus futuros e os sentimentos típicos da adolescência. Mas Linda terá que se mudar mais uma vez e não estará presente no próximo início do ano letivo. Apesar dos conselhos de sua mãe, desta vez ela se apegou a uma amiga, e a separação se anuncia complicada. O coração aperta neste começo de verão. Guillaume Brac registra Linda e Irina nesse momento decisivo da adolescência, onde tudo se resume a encontrar o equilíbrio: harmonizar os próprios desejos com o peso dos pais, que permanece até a tão aguardada maioridade. É uma fase em que se delineiam amizades inesquecíveis, amores efêmeros porém formativos, e destinos que serão profundamente transformados. O renomado diretor francês, multi-premiado, constrói, mais uma vez, um conto maravilhoso e radiante com toques românticos, no qual suas duas personagens são iluminadas de forma a se tornarem seres dignos de ser conhecidos e amados—verdadeiras heroínas do cinema.