La Résistance, à l'épreuve du temps

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A resistência, como fração dos Anos Negros da Ocupação, faz parte dos desafios para a memória que seguem vigentes. A partir da Liberação, a Resistência foi instrumentalizada como memória gloriosa e deixou sua marca na maioria dos governos, em particular pela classe política com a conivência, até a cumplicidade daqueles que foram autênticos resistentes e dos que se contentaram em ser resistentes no momento certo. Depois, ela marcou a maioria dos governos da IV e da V Repúblicas antes de parar progressivamente e dar lugar ao questionamento da França da Ocupação e à denúncia dos aspectos mais sombrios da Colaboração. Foi à evolução dessa memória que Pierre Beuchot se apegou pedindo a antigos resistentes, famosos ou anônimos, para comentarem os grandes eventos que os envolveram e marcaram a história francesa dos últimos 60 anos. Através dos testemunhos deles, a Resistência pode, finalmente, dizer o que ela foi fundamentalmente e o que ficou de permanente.

• Guerre, Deuxième guerre mondiale, Histoire contemporaine