Germaine chez elle

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Jean Rouch apresenta a Germaine Dieterlen dois jornalistas da revista Jeune Afrique, e pede a ela para falar do clima parisiense entre as duas guerras, seu encontro com Georges-Henri Rivière (fundador do museu do homem), a partida da missão Dacar-Djibouti, que ela assiste em 1931. A descoberta do jazz, da dança e da arte africana a conduzem à etnografia que está surgindo. Seu encontro com Marcel Mauss é determinante. Sua mente aberta às pessoas, às coisas, às sociedades suscita nela um grande desejo de conhecimento. Seguindo seus estímulos e os de Marcel Griaulle, ela vai para Mali, fica com os Dogon e fala da sua descoberta do terreno como de uma viagem de iniciação. Ela se interessa muito cedo pelo totenismo, pelo culto dos ancestrais e pela sociedade das máscaras, assim como pela estatuária, pela tecelagem, pela palavra e pelos sinais. Rouch também cita o mestre que era Marcel Mauss e fala da sua famosa obra sobre as técnicas do corpo. Ele evoca a filmagem realizada com Germaine durante a Celebração de Sigui e pergunta a ele o que representa, para ela, o cinema na pesquisa etnográfica.