Albert Memmi, le nomade immobile

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Albert Memmi, nascido em 1920 em Túnis, é considerado um precursor da francofonia. Do seu primeiro livro, La Statue de Sel, com prefácio de Albert Camus, a seus retratos mais famosos, como Portrait du Colonisé apresentado por Jean-Paul Sartre, sua obra é prolixa: relatos, ensaios, poesia, entrevistas. Memmi criou um amálgama do que ele denomina sua tripla raiz: judia, tunisiana e francesa, o que não exclui o questionamento. Cada livro é uma etapa de um mesmo itinerário. Alguns testemunhos como de Farid Boughedir, Jean La Couture, Jean-Marie Bourzeix se exprimem sobre facetas da sua obra e da sua personalidade. É um escritor comprometido, mas de uma maneira individual, relutante aos partidos e aos dogmas. Essa liberdade de pensamento e tom transparece nas entrevistas filmadas em Paris que contam a trajetória e a reflexão desse nômade imóvel que diz dele mesmo: "Eu decidi ser humanista, laico e racionalista."

• Littérature, Francophonie, Afrique du nord - Maghreb, Colonisation